quinta-feira, junho 7

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Tempos Modernos (parte 2)




            Boa noite leitores!
         Venho aqui para dizer que a primeira parte do meu conto "Tempos Modernos" fez um pouco de sucesso. Foi vista por pouco mais de 50 pessoas (não sei se todas leram) e elogiada por quem leu e veio falar comigo. Gostaria de agradecer o apoio da galera que curtiu o conto e pediu por mais. Porém, faz parte do suspense manter o leitor na curiosidade. Bem ao estilo de Dragon Ball: Não percam, o próximo capítulo de Dragon Ball Z será... É bem por ai. Por essa parte do conto ser pequena, amanhã mesmo a parte 3 vai estar no blog. Bom, sem mais falatório, aqui está a segunda parte do conto "Tempos Modernos" de minha autoria:

Link parte 1:  Tempos Modernos
Atenção: está parte do conto é inadequada para menores de 18 anos por conter descrições explicitas de sexo.


Autor: Leon S. Vellasco
Twitter: @Lucianovellasco


Tempos Modernos

II – O Despertar.

              Max e Jessica adentraram a cripta. Seu interior sim era um breu completo. Os dois estavam com os celulares ligados e graças aquela fonte de luz conseguiam enxergar alguma coisa. À frente havia um enorme esquife grande o suficiente para qualquer dos dois deitar-se sobre ele com folga. Na enorme cripta, havia espaço para, pelo menos, seis pessoas ficarem em pé em volta do caixão. Jessica se perguntou que pessoa importante estaria sepultado ali, mas não teve muito tempo para pensar no assunto. Max já não conseguia mais segurar a tentação e agarrou-a pelas costas desferindo beijos ardentes em sua nuca que fizerem os pelos de todo o seu corpo se eriçarem. A mão do rapaz já alisava as partes mais intimas da garota e ela ofegava de excitação. Max a virou e começou a beija-la freneticamente. Suas mãos já retiravam a blusa de frio que Jessica usava, enquanto ela afrouxava ainda mais a calça dele. Em questão de poucos segundos, ambos estavam nus. Max colocou-a sentada sobre o túmulo e começou a acariciar com os dedos o intimo de Jessica. Ela ofegava cada vez mais de excitação e apoiou as duas mãos nas laterais do túmulo, abrindo mais as pernas. Max imediatamente segurou as pernas dela e aconchegou o rosto ali. A língua projetou-se para fora e Jessica gemeu alto desta vez. A mão ia escorregando para trás e ela ia deitando-se à medida que Max forçava seu corpo contra o dela.
            - Ai – ela gemeu.
            - Que delicia... – ele suspirou.
            - Não, eu disse ai de dor... – ela explanou sentindo uma pontada de dor na mão esquerda.
            Max não entendeu o que ela havia dito e parou o que estava fazendo, voltando seu olhar para a mão de Jessica que, com o celular na mão, analisava um pequeno corte na outra palma.
            - Deixe-me ver isso – Max pediu, puxando a mão de Jessica para mais próximo de si. – Só foi um arranhão – ele constatou vendo que o corte não era profundo. – Nada que uma pomadinha não resolva.
            - Deixa isso para lá... continue de onde paramos – ela pediu.
            E Max continuou.
            - Ai... não para! – gemia e se contorcia, corava e gritava, xingava e rogava pelo nome de Deus e outros tantos Santos que vinham em sua cabeça.
            Ela agora estava de costas para Max, o corpo inclinado para frente. Sentia o membro de Max entrar e sair rapidamente de seu corpo numa dança erótica. Max já não conseguia mais se segurar e gemia alto enquanto continuava a introduzir seu membro duro dentro dela. Os seios fartos de Jessica moviam-se em frenesi descontrolado, tinham um efeito hipnótico sobre seu namorado que delirava sempre que botava os olhos neles. Max Adorava isso. Sua namorada tinha seios fartos e o melhor de tudo: eram originais. Nada de silicone duro e que não balança. Adorava apreciá-los, adorava degustá-los e o fazia como um bebê que se alimentava de leite materno.Vez em quando Max os segurava e os apertava com gosto, como se estivesse espremendo uma laranja. Jessica mantinha as duas mãos firmemente apoiadas no túmulo. Quando o momento pedia, usava um dos braços para segurar Max pelos cabelos, trazendo-a para perto de seu corpo no intuito de sentir sua respiração descompassada e acelerada em sua nuca e ouvido.
            A garota ouviu um suspiro baixo, mas não era Max. Ele ofegava como um louco. O suspiro que ouvirá foi mais sinistro e vinha de algum lugar a sua frente. Estranho isso, já que os gemidos de Max pareciam poder ser ouvidos do outro lado do cemitério.
          - Você ouviu isso? – ela perguntou. Mas se sentiu idiota por perguntar, claro que ele não tinha ouvido, estava mais preocupado em comê-la.
            - O que? – indagou Max em meio a gemidos.
           Jessica pensou ser paranoia da cabeça dela. Só podia ser. Estavam sozinhos lá. Não havia viva alma por perto.
            E Max continuava.
            - Que cheiro magnifico... – uma voz irrompeu pelo aposento. E não era a de Max e muito menos a de Jessica. Era uma voz sinistra e um tanto cavernosa, como se estivesse sendo dita do recanto mais profundo de uma caverna.
           Jessica ficou paralisada de puro terror. Só se mexia porque Max continuava a mover seu quadril para frente e para trás. Seu olhar fixou-se no túmulo a sua frente.
            A voz veio de lá.
        O som de pedra arrastando-se contra outra pedra encheu o local. Os braços de Jessica foram movidos involuntariamente para a direita. Max finalmente notou que havia algo de errado quando viu Jessica mexer-se para a direita. Ele não mais conseguia introduzir o seu membro com ela naquela posição.
          - Ei, Jessica, qual o pro... – não conseguiu terminar a frase. A tampa do mausoléu estava a mais de trinta centímetros para a direita e não havia como sua namorada tê-lo movido. Talvez nem mesmo ele teria força suficiente para movê-lo Imediatamente ele pegou o celular e meio tremulo iluminou a sepultura.
            Dedos.
          Dedos erguiam-se da cova e calmamente, como se tivesse a eternidade para fazê-lo, empurrava a tampa da cova até que ela caiu pesadamente no chão de pedra da cripta. Seus olhos abriram-se, suas pupilas eram negras como a noite. Com um movimento veloz metade de seu corpo levantou-se. Ele vislumbrou aqueles dois com curiosidade, enquanto os dois o vislumbravam com pavor.
           - Olá, mortais.

Parte 3: Filho das Trevas (breve).




7 Bilhões de Comentários:

  1. Aguardando a terceira parte ..

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  2. Aí o Max diz:
    -Oi, seu zumbi. Faz um favor? Filma nóis?
    -Max!
    -Que é? Eu só tenho duas mãos. Não posso te agarrar e segurar o celular ao mesmo tempo...

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    Respostas
    1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Essa foi ótima cara! Um dia faço uma versão com isso que você disse.

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  3. Boto fé na versão do Nillo. HUSAHUSAHUASHUSAHUSAHUSAHUSA


    Ficou bem legal, querido... Quando postar a segunda parte lembre-se de me mandar. *-*

    Bjoo!

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  4. "Olá, mortais" adorei isso XD
    Eu ri com a versão do Nillo AUSHAUHSAUHSAUHSAUHSAUHSAUSH' XD
    Seria divertido se tivesse algo assim /o/

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  5. *-------------*
    Zumbiisss
    Ou vampiros?

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