Nostalgia Parte 1

Boa tarde leitores. *retirando teias de aranha da página*

Faz um bom tempo que eu não posto nada... um bom tempo mesmo, mas isso é passado. Estou de volta e a partir de hoje vou postar algumas matérias sobre o dia das crianças. Ou devo dizer, quando eramos crianças... ou melhor ainda, fazer com que nos voltemos a ser crianças. Nem que seja apenas na nostalgia. Até o dia 12 vou trazer a vocês grandes nomes que marcaram nossa infância. Fica até difícil selecionar todos, pois eram muitos e cada um tem seu gosto. Então vou falar apenas dos que mais "bombaram", principalmente na década de 90 (quando eu ainda era uma criança). A cada dia, vou falar sobre 3 desenhos. Bom, vamos ao que interessa aqui:

Top desenhos animados:

Corrida Maluca

Este desenho vem bem antes da década de 90, mas recebe destaque pelo enorme sucesso que fez. O Desenho Animado foi produzido nos EUA no final dos anos 60 e o objetivo principal dos participantes era ganhar o título de “O Corredor Mais Louco do Mundo”. Sua produção foi de 1968 a 1970 sendo produzidos 34 excelentes episódios. Inúmeros personagens dessa corrida ficaram conhecidos do grande público mundial, como Os Irmãos Rocha, dois homens da caverna que pilotavam carros da idade da pedra e nos divertiam com suas constantes brigas. Ou pernelope charmosa, que fazia os homens perderem minutos preciosos na corrida, apenas para dar algum tipo de assistencia a ela. 

Também tínhamos o Professor Aéreo que dirigia seu carro sempre buscando alta velocidade de acordo com a ciência, mas como ele era um cientista completamente maluco nunca dava certo.

Como esquecer do ótimo Barão Vermelho que pilotava um carro escarlate que tinha o design todo baseado nas patentes de um famoso aviador e, obviamente, nunca obtinha bons resultados.

Mas, disparado, o mais conhecido dos personagens de “Corrida Maluca” era Dick Vigarista e seu fiel ajudante (não tão fiel assim) Muttley. Dick tentava vencer a todo custo, usando todo tipo de trapaças e querendo que seu ajudante as colocasse em prática. O famoso grito “Muttleeeeeey”, de Dick ficou imortalizado, assim como o pedido do ajudante, que sempre pedia por “medalha, medalha, medalha”. 

Abertura:

Pergunta: Quem ganhou mais corridas na corrida maluca?

Aqui vai uma dica: Foram 34 corridas ao todo. 

Coloquem a resposta nos comentários! 

Pica-Pau

Fazer uma lista de desenhos animados e não incluir Pica-Pau (no original em inglês Woody Woodpecker) é quase uma ofensa a minha geração. Pica-Pau é o nome de um personagem de desenho animado de mesmo nome, um pica-pau antropomórfico (animal com corpo e características humanas), que estrelou vários curtas-metragens de animação produzidos pelo estúdio de Walter Lantz e distribuídos pela Universal Pictures. Embora não seja o primeiro dos personagens “malucos” que tornaram-se populares nos anos 1940, o Pica-Pau é considerado um dos personagens mais notáveis do gênero.

O Pica-Pau foi criado em 1940 pelo artista de storyboard Walter Lantz. Em seus primeiros desenhos animados, o Pica-Pau aparece como um pássaro louco, com uma aparência considerada grotesca (poe grotesca nisso essa versão). Porém, ao longo dos anos, o Pica-Pau sofreu diversas mudanças no seu visual, ganhando traços mais simpáticos, uma aparência mais refinada e um temperamento mais tranqüilo. (na medida do possível).

Os desenhos do Pica-Pau foram transmitidos na televisão pela primeira vez em 1957, no programa The Woody Woodpecker Show, que mostrava novas sequências animadas do Pica-Pau interagindo com as filmagens em live-action de Walter Lantz, como se uma pessoa e um desenho animado estivessem apresentando o programa juntos. Atualmente, The Woody Woodpecker Show é ainda reprisado com freqüência na televisão.

Lantz produziu os curtas-metragens do Pica-Pau até 1972, quando ele fechou definitivamente seu estúdio. Desde então, o personagem só voltou a reaparecer em 1999, no programa The New Woody Woodpecker Show, produzido pela Universal Animation Studios de 1999 à 2002. O Pica-Pau é um dos poucos personagens de desenho animado que possui uma estrela na Calçada da Fama. Ele também fez uma pequena aparição junto com outros personagens famosos no filme Who Framed Roger Rabbit, de 1988.

No Brasil, Pica-pau já alavancou a audiência do SBT nos anos 90, da Rede Globo no início dos anos 2000 e atualmente serve como uma espécie de coringa da Rede Record, ocupando vários horários na grade da emissora. 

Abertura:

Jambo e Ruivão

Podem admitir, desenterrei essa lá nos confins do baú nostalgico de nossa infância. (profundo isso). Eu sei que existem muitos outros desenhos muito melhores, mas esse, tem um toque especial para mim, vou explicar porque. 

Os desenhos de Ruff and Reddy eram protagonizados por um gato inteligentíssimo chamado Jambo (Ruff) e um cão muito amistoso chamado Ruivão (Reddy) que lutavam contra vários vilões, entre eles os terríveis irmãos Matador e Maaatador, geralmente para solucionarem algum mistério ou combater as forças do mal. 

Freqüentemente Jambo e Ruivão eram ajudados por um inventor e cientista baixinho e de cartola, conhecido como Professor Gizmo, juntamente com seus inventos malucos. O interessante deste desenho animado é que seguia o formato dos filmes serials, que eram apresentados por capítulos e que fazia o uso extensivo dos famosos "cliffhangers" em suas histórias. Ai tá a parte que torna o desenho especial. Cliffhangers. Para quem não sabe (tá, eu não sabia também xD), os "cliffhangers" são caracterizados por aqueles episódios onde geralmente o protagonista principal fica numa situação de perigo e onde se ouve a voz do narrador dizendo: "Conseguirá Jambo safar-se da emboscada dos perigosos bandidos? Não percam o próximo episódio de Jambo e Ruivão!" Malditos! O que aconteceu com eles? Eu preciso ver o próximo episódio! (dizia eu, claro, não dizia malditos, mas isso não vem ao caso). O que eu quero dizer que essa foi uma jogada de mestre, pois as criancinhas ficavam curiosas para ver o que acontecia no capitulo seguinte e... lá estavam eles no dia seguinte com o olho grudado na TV de estática duvidosa e cheia de "manchas" brilhantes na tela. (pixels defeituosos). 

Cada história tinha 13 episódios e eram exibidos dois por apresentação. Os episódios não duravam mais de quatro minutos aproximadamente, incluindo a música de abertura e muita repetição dos eventos anteriores, para elucidar melhor os acontecimentos do presente momento. Isso era outro fator que me mantinha preso ao desenho. Menos de 4 minutos de duração cada episódio! Você ia tomar um gole d'água, pronto, acabou o episódio. Ia escovar os dentes, já era. No Brasil somente a parte que compreendia os desenhos de The Ruff and Reddy foram apresentados com o título de Jambo e Ruivão (lá fora era The Ruff and Reddy) na década de 60 e 70 com muito sucesso, com a excepcional dublagem de Roberto Barreiros, que deu uma alma diferente ao desenho. A partir de então, muita pouca notícia se tem da famosa dupla em território brasileiro. Uma pena cara, eu sempre fui doido para saber como termina (momento nostalgia aqui).

Abertura:

Então galera, eu poderia passar o dia todo aqui falando de desenhos, mas como diria meu amigo gaguinho: Issooo é é é é tu tu tu tudo pe pe pessoal. (ao menos por hoje).